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Audiências de Zuckerberg viram uma aula sobre como funciona a internet.

Por mais de dez horas, Mark Zuckerberg tentou dar explicações a veteranos congressistas norte-americanos sobre o recente escândalo envolvendo o uso de dados de 87 milhões de usuários da rede social como arma política. Nas duas audiências, que marcaram a primeira ida dele ao Congresso dos Estados Unidos, o fundador do Facebook tentou se mostrar um ser humano arrependido, humilde e disposto a responder a todas as questões envolvendo o caso é quem conhece um pouco o histórico dele sabe como isso pode ser um tremendo esforço. 

Mas não foi só isso.
"Meu filho Charlie, que tem 13 anos, se dedica ao Instagram, então ele fez questão de que eu o mencionasse aqui", ouviu de um senador. 

"Eu sou um membro orgulhoso do Facebook. Acabei de receber um post da minha irmã pelo dia nacional do irmão. Estou conectado com quatro ou cinco dos meus assessores e familiares enquanto dava a você a minha atenção", disse outro, exibindo um tablet. 

Definitivamente, o que mais chamou a atenção de quem estava assistindo às audiências no Senado, e depois na Câmara, foi a falta de domínio dos parlamentares para assuntos relacionados a vida digital e redes sociais. Basicamente, eles pretendem regulamentar uma coisa que mal sabem como funciona. 

Às vezes, nem parecia que se tratava de uma sabatina com um dos maiores executivos da área de tecnologia --também chamado de Zuckerbird ou Zuckerman ou ainda Zuckerbug pelos presentes. Zuckeberg precisou ouvir coisas como "o Facebook tem consultores que conseguem descobrir o nível de dopamina de quem não quer sair da plataforma?" ou "os dados algum dia são apagados da nuvem ou de onde quer que estejam?" ou "se eu mando um email pelo WhatsApp, isso será avisado aos seus anunciantes?" Sim, email via WhatsApp. "Como o Facebook se sustenta se os usuários não pagam pelo serviço?", quis saber o senador republicano Orrin Hatch, de 84 anos. "Senador, nós veiculamos anúncios", precisou responder o executivo.


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