O comando do PT afirmou nesta segunda-feira (9), dois dias depois da prisão de Lula, que a candidatura do ex-presidente será registrada no dia 15 de agosto, fim do prazo determinado pelo TSE para que se possa disputar a eleição. Na nota, divulgada após oito horas de reunião, a cúpula petista afirma que Lula é um preso político, vítima de violenta prisão.
A nota diz também que caberá à presidente da sigla, Gleisi Hoffmann (PR), o papel de porta-voz de Lula, além de articuladora com partidos e movimento de esquerda. “A principal tarefa do PT é lutar pela liberdade de Lula, em ações coordenadas com outros partidos políticos, movimentos sociais, frentes, organizações e personalidades de todo o Brasil e de outros países.” A decisão foi anunciada pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ), no acampamento dos movimentos pró-Lula em frente à sede da Polícia Federal de Curitiba. Ele disse que “sob qualquer circunstância” a candidatura será registrada.
PLANOS PETISTAS
Desesperançosos quanto à possibilidade de libertação de Lula, petistas também traçaram nesta segunda-feira (9) um plano de longo prazo para acompanhamento do ex-presidente na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Dirigentes petistas também pediram ajuda ao ministro Raul Jungmann na tentativa de transferir Lula para São Paulo, sob argumento de que corre riscos em Curitiba. A agenda traduz o reconhecimento de que Lula deverá passar muito tempo encarcerado.
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