A Polícia Federal vai investigar se o governo brasileiro ofereceu algum tipo de contrapartida comercial à Arábia Saudita no caso das joias de R$ 16,5 milhões dadas como presente ao então presidente Jair Bolsonaro e à então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em 2021.
Se esse tipo de negociação for identificado, o caso pode ser enquadrado como corrupção passiva.
Nessa apuração, a PF deve analisar negócios fechados durante o governo Bolsonaro com investidores sauditas e com o próprio governo do país árabe. Os investigadores vão verificar se há indícios de vantagens fora dos padrões de mercado.
Um eventual benefício dado pelo governo brasileiro aos sauditas nesses contratos pode ser enquadrado como uma "retribuição" pelo presente encaminhado a Bolsonaro e à ex-primeira-dama.
A investigação na PF foi aberta a pedido do ministro da Justiça, Flávio Dino, e também vai checar também se houve alguma ilegalidade na entrada das joias no país.
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